sexta-feira, 3 de maio de 2013

Mesmo em pouco número, Câmara realiza audiência sobre Segurança Pública.



Aconteceu na manhã desta sexta-feira, após ser adiada por duas vezes, a audiência sobre Segurança Pública, realizada na câmara municipal da cidade de Rosário, através de requerimento de autoria do vereador Pedrosa Necó (PSB), acompanhado dos demais vereadores.

A princípio contou-se com a participação dos vereadores Sandro Marinho (PSD), Francimar Oliveira – Preto (PP), Luis Carlos – kiko (PP), Magno Nazar (PRP), Agenor Brandão (PV), Ademar do Sindicato (PRP) e Pedrosa Necó (PSB), além, é claro, do Major Roberto, comandante da 7ª companhia independente da regional de Rosário; Delegada de polícia civil, Drª Regina de França; Procuradora do Município de Rosário, Drª Hiele Linhares; do diretor do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte - DMTT, Sr. Antonio Luis; alguns secretários de governo municipal; representantes do Conselho Tutelar e sociedade. Os debates foram bastante proveitosos e diretos, onde a discussão mais abrangente fora, justamente, o aumento da criminalidade.

Major Roberto observado pela irmã de Irlahi 
O Major Roberto, da Polícia Militar do estado do Maranhão, iniciou as discussões relatando dados, números e estatísticas de sua gestão a frente da 7ª companhia independente. Ele relatou que a cidade de Rosário não está nem no rastro em relação à criminalidade em outras cidades, apesar de a 7ª companhia ter um contingente defasado de apenas 31 policiais, sendo que deste total, apenas 24 estão na ativa. Porém, o Major Roberto garantiu que mais 80 homens estão em fase de treinamento, após conclusão do último concurso público do estado na área de segurança pública, onde ele contou que receberia apenas 40 novos policiais, mas diante de sua grande amizade e consideração com o secretário Aluísio Mendes, conseguiu dobrar esse número de policiais, passando a contar com mais 80 homens.

Major Roberto também falou sobre questões relacionadas à criminalidade e atribui esse aumento alarmante ao uso e trafico de drogas na região, principalmente na cidade. Disse que apesar de contar com apenas 31 policiais para cobrir toda a região, o trafico de drogas está sendo combatido com firmeza e afinco pelos policiais de sua companhia, classificando-os de verdadeiros heróis.

Delegada Regina explanando suas dificuldades
Já a Delegada de polícia civil da regional de Rosário, Drª Regina de França, expôs algumas dificuldades que tem encontrado, o que tem tornado a atuação da polícia investigativa muito lenta. Apesar de ter poucos meses à frente da delegacia de Rosário, já instaurou 41 inquéritos policiais remetidos à justiça entre os meses de fevereiro a abril deste ano, uma média, segundo ela, de 5 inquéritos por semana.

Drª Regina foi enfática em dizer, que falta corpo humano na delegacia para atender a alta demanda de ocorrências, mas, que já havia procurado a prefeita Irlahi Linhares (PMDB), que fizesse parcerias no objetivo de doar alguns funcionários para cobrir as lacunas e proporcionar melhor atendimento ao público na delegacia da cidade. Ela contou ainda, que só dispõe de apenas 2 investigadores e 1 carcereiro, todavia tem clareza de que ainda está deixando a desejar à população.

A maior preocupação que a delegada tem são os abusos ao menor, além das constantes frequências dos mesmos em festas e bares, consumindo bebidas alcoólicas e muitas vezes drogas. Drª Regina sugeriu realização de palestras nas escolas e, até mesmo, com os pais, a fim de acabar com essa problemática na cidade. Ao final do discurso, reiterou o desejo de melhorar o trabalho da polícia da qual faz parte, para realizar serviços de qualidade a população.

Os vereadores Brandão, Sandro, Preto, Kiko, Pedrosa e Magno também deixaram seus recados, pedindo mais empenho da polícia no combate à criminalidade, e no tratamento aos cidadãos de bem da cidade. Segundo Brandão, pessoas são destratadas por policiais, vez ou outra, por simples abuso de autoridade.

Sandro e Magno solicitaram aparelhamento dos órgãos municipais como Conselho Tutelar, Guarda Municipal e Agente de Trânsito, a fim de fiscalizar com mais eficácia, entrada de menores de idade em locais inadequados. Eles cobraram também, a realização de uma barreira fixa na entrada da cidade, feita pela PM em conjunto com DMTT e guardas municipais, para coibir a ação dos assaltantes e traficantes.

Preto falou sobre o auto consumo e venda de drogas na cidade, lembrando um episódio ocorrido recentemente na cidade, de uma mãe que teve de sair de sua própria casa, por não mais aguentar e controlar seu filho de 13 anos, viciado em drogas. Para o vereador Preto, a questão das drogas é um problema social.

Após vários pronunciamentos, até da sociedade presente na audiência, que cobrou, fez perguntas, deram sugestões e ouviram promessas de cumprimento de ações, o representante do Conselho Tutelar falou sobre a falta de estrutura no órgão. José Francisco disse, que o conselho tutelar tem se empenhado em realizar seu trabalho de forma eficiente, muito embora, falte estrutura física no prédio onde funciona o conselho, zeladores, iluminação, segurança e suporte administrativo. Para ele, o apoio da prefeitura é fundamental.

O líder do governo na câmara e o autor da proposta de realização da audiência pública, vereador Pedrosa Necó, disse que a melhor forma de se combater a falta de segurança pública é trabalhar de forma compartilhada. Ou seja, todos os órgãos envolvidos trabalhando em conjunto, com o mesmo pensamento, em sintonia. Só assim, segundo ele, é que se vai melhorar a segurança pública no Brasil, no estado e nas cidades.

A procuradora do Município de Rosário, Drª Hiele Linhares, representando sua irmã, a prefeita Irlahí Linhares, garantiu que a prefeitura não está de olhos fechado para a situação de falta de segurança na cidade, muito pelo contrário, a prefeita está preocupada em fazer parcerias com as policias Militar e Civil, no intuito de coibir as práticas de crimes na cidade. Garantiu ainda, que a prefeita fará o possível para estruturar o conselho tutelar, guarda municipal e DMTT, órgãos que fazem parte da esfera municipal, para melhorar o atendimento à população rosariense e as ações de segurança.

A procuradora disse ainda que a prefeita está aberta ao diálogo com a sociedade para discutir assunto de qualquer lavra.

Ao término da audiência foi assinado pelos presentes um Termo de Cooperação que servirá como base para as próximas ações de combate ao crime e a falta de segurança da cidade de Rosário.



2 comentários:

  1. A prefeitura e seus representantes falam, falam, dizem que estão sensibilizados e solidários, escutam, vão estudar alternativas, etc, etc, etc. E o que sai de prático daí?
    NADA, NADICA DE NADA!!! Essa administração fala, fala e não faz absulutamente nada!

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  2. Conselho de Segurança de ROSÁRIO4 de maio de 2013 às 12:40

    O CONSELHO DE SEGURANÇA PARABENIZA O TRABALHO DO MJ ROBERTO,fora dos bastidores ACHO QUE O SR. SE ESQUECEU,DE FRIZAR LADO POSITIVO DO CONSELHO, vc se lembra quando iamos reunir no QUARTEL,MARCAMOS REUNIÃO COM O SR. VC NÃO COMPARECIA POR MOTIVO PARTICULAR COM A CONSELHEIRA "LAURA" não participava das reuniões porque a conselheira estava presente.espulsou o conselho da SALA sem dá nehuma esplicação VC SE LEMBRA DO CONSELHEIRO ALEMÃO
    QUE LIGA PRA VC QUASE QUE TODO OS DIAS...O QUE QUER ALEMÃO É NÃO É CONSELHEIRO... então o conselho tem mostrado seu TRABALHO veja bem os que renumerado tão sentido DIFICULDADE IMAGINE VOLUNTARIO PRECISAMOS DE SUPORTE IGUAL OS OUTROS... MJ ROBERTO SEJA SOLIDARIO NÃO SEJA AMIGO DA ONÇA SEJA AMIGO DA ONÇA SAI DO SEU GABINETE,VAI VISITAR AS COMUNIDADE,PARA QUE O POVO CONHEÇA O MJ ROBERTO. O SR. VANDICO falou certo vc tem que sair na rua APAISANO ATÉ PQ QUEM PAGA SEM SALARIO É POVO NÃO É MESMO?

    LEI COM ATENÇÃO> com propiedade, o Desenbargador do tribunal de justiça do estado de São Paulo, Lioy apud GALLI (1991,P.?)2 Apolicia não deve VELAR(v.t.1 fazer obertura com véu. 2 passar a noite junto com doente ou morto 3 cuida e ter interesse.)se não pelo progresso da sociedademe dos bons costumes, pelo bem-estar do povo e pela traquilidade geral.Ela foi, com a justiça, inatituida para assegurar a execução da leis,e não para infrigir, para garantir a liberdades dos cidadãos e não para cerceá-la, para salvaguardar as seguranças dos homens de bem, e não para envenenar a fonte do bem-estar social. Não deve ela transpor os limites da exigência da segurança pública ou particular,nem sacrificar o livre exercicio das faculdade do homem e dos direitos civis, por um violento sistema de precaução
    pelo progresso da sociedade.

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